PAVILHÃO DO BRASIL NA EXPO DUBAI 2020 – OYAPOCK arquitetos + André Scarpa – Menção Honrosa

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O real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia

Guimarães Rosa

 Um pavilhão é, antes de tudo, um percurso. Animados por esse sentimento, propomos uma ideia de Brasil pautada pela vontade de superar a histórica dicotomia entre o homem e a natureza, para transformá-la em simbiose. Afinal, o Brasil, que surgiu com a linha abstrata de Tordesilhas,dilatou-se, moldou-se ao imenso território que hoje abriga a maior biodiversidade do planeta. É o país das curvas da hidrografia que alimentou omito da « ilha Brasil », mas também o território que adaptou a geografia às linhas artificiais de uma nova civilização, como mostram Brasília ou Itaipu.Nem natureza intocada, nem progresso insustentável, este país busca uma travessia de equilíbrio, que traga desenvolvimento ao seu povo e contribua coma criação de relações sustentáveis para toda a humanidade. Bertha  Becker afirmava que a floresta só ficaria em pé se sua conservação fosse geradora de valores. São estes os valores que, apesar de tantas dificuldades, encontram-se em exemplos nos mais diversos biomas brasileiros, trazendo esperança de que o Brasil possa ser tanto o «celeiro do mundo » quanto o « guardião da biodiversidade ». Em Dubai, buscamos a oportunidade de mostrar aos outros povos e aos próprios brasileiros que há não apenas esperança, mas, sobretudo,exemplos concretos de que o presente pode converter-se em outro futuro,conforme o documento final da Rio+20, « o futuro que queremos ».

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JUNTOS PELA DIVERSIDADE

Muito se pergunta acerca do que seria a brasilidade, ainda mais diante do atual cenário político global. Qual seria o papel do Brasil no mundo? Como representar um país cuja diversidade criou cultura sem igual, com aportes de todos os povos e, ao mesmo tempo, cujas desigualdades ainda consternam? Diversidade e união, em outras partes, parecem impossíveis de se encontrar sob um mesmo teto, porém, se há um lugar onde diversidade e união se confundem, este lugar é o Brasil. Neste pavilhão,apresentamos a diversidade territorial e a unidade nacional juntos, por meio destes biomas, representados em três dimensões: Natureza, Pessoas e Futuro. Para os milhões de visitantes, poderá causar surpresa que o Brasil não seja apenas Amazônia, mas também Atlântico e sua Mata, Caatinga, Cerrado, Pampas e Pantanal. E, para unir esses Brasis, recorremos aos elementos mais simples da arquitetura,que emocionam na Mesquita-Catedral de Córdoba e nas ocas fotografadas por Andujar: a viga e o vão: módulo.

Uma repetição simples, que se divide e se subdivide como a própria natureza, em fractais, transformando raízes em copas, fundações em cobertas. Uma estrutura feita com as árvores de nossa terra, resultado do manejo consciente, que conta a história de um povo que reinventou a modernidade feita de espaços amplos, luminosidade e sensações de continuidade. Nos Emirados, a luz do deserto remete ao « mar de Brasília é o céu», de Lúcio Costa, que se reflete no amplo espelho d’água, como o mar onde,segundo Fernando Pessoa, « Deus espelhou o céu».

Entre luz e água, sensações de um espaço que se dilata, como nos azulejos moçárabes de Adriana Varejão, na floresta de colunas de Oscar Niemeyer, nas vigas em floresta de Henrique Oliveira, no delicado rio de Lina Bo Bardi. Geometrias ortogonais de Hélio Oiticica, formas livres na topografia de Roberto Burle Marx, o chão de estrelas de Paulo Mendes da Rocha. Entrar e perder-se por entre os panos de Carlito Carvalhosa, os penetráveis de Jesus Rafael Soto, a natureza contada de Cláudia Jaguaribe e as sombras mutantes dos cobogós de Brasília. A proteção do vão de Vilanova Artigas e a liberdade coletiva de Lygia Pape, celebrando a diversidade de possibilidades. Crescer, Incluir e Proteger, os três eixos dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável estabelecidos no pavilhão de Carla Juaçaba. Juntos pela Natureza, pelas Pessoas, pelo Futuro: juntos pela Diversidade.

CHEIAS E VAZANTES: RITMO

Uma exposição universal funciona como as mudanças de marés, com ondas de intensidade que variam ao longo do dia e do semestre. Nesse sentido, é essencial que os fluxos sejam a própria base tanto da arquitetura quanto da expografia. O pavilhão brasileiro utiliza uma trama de 7.250 x 7.250 mm que se desdobra ao ritmo de meias-vidas (7.250 -3.625 – 1.812 – 906 – 453 mm), tanto na horizontal quanto na vertical. Esta trama cria intenso dinamismo espacial, apesar de sua simplicidade, e convida os olhos dos visitantes por seus efeitos cinéticos percebidos desde grandes distâncias, ao longo do percurso do setor de Sustentabilidade da Expo 2020.

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O pavilhão do Brasil revela-se por sua estrutura, mas convida à curiosidade pelos efeitos de luz,intensificados pelas reflexões na água e pelos tecidos que flutuam ao sabor do vento, como nas tendas árabes. Para chegar a essa metáfora entre o mar, a terra e o céu, uma generosa rampa pede esforço inicial dos curiosos. Depois, esse esforço será recompensado pelo desvelar dos espaços e pela constante descida em espiral em torno da « Praça Brasil », ao mesmo tempo ponto central e final do percurso.

Para o público em geral, a travessia começa com uma subida para a primeira parte da expografia – 1. Juntos pela Natureza – passando em seguida pelo espaço multiuso no segundo andar do volume de quatro pavimentos. Desce-se ao longo da fachada em cobogó, reforçando o jogo de luz e sombras, ao largo do restaurante-bar-café no primeiro andar e,finalmente, chega-se ao térreo novamente. Ao sair do volume em cobogó,inicia-se a segunda parte da expografia – 2. Juntos pelas Pessoas –, para completá-la pela terceira parte – 3. Juntos pelo Futuro. A loja localiza-se no percurso de saída, com a possibilidade, ainda, de fazer-se uma pausa para descanso na ilha central que forma a « praça Brasil »: um lounge sob a grande intervenção artística que une todos os espaços.

As pessoas com mobilidade reduzida podem utilizar o elevador junto à fachada na entrada do volume em cobogó,enquanto os VIPs e VVIPS possuem entrada completamente independente pelos fundos, com lounge e elevador próprios. O acesso à administração no quarto pavimento, serviços e operações de carga/descarga também é feito por entrada  e monta-cargas separados nos fundos do pavilhão. A loja e o restaurante-bar-café são acessíveis tanto de forma direta desde o corredor central da Expo quanto fazem parte do percurso do pavilhão, além de disporem de acessos privativos para VIPs e VVIPs. O espaço de expografia temporária pode ser separado da expografia permanente pelo simples fechamento das portas, dissociando os fluxos conforme o uso.

ESPAÇO COMERCIAL: LOJA E RESTAURANTE-BAR-CAFÉ

Conforme o intuito da APEX, a promoção comercial não se resume apenas a espaços específicos, mas, é realizada em todo o pavilhão: desde a escolha de materiais já amplamente exportados para os países do Oriente Médio, como sofisticadas pedras brasileiras, até o conteúdo de produtos da economia criativa, como obras de arte, músicas e projeções.Na Expo Milão 2015, os pavilhões que tiveram maior êxito, como o do Chile, lograram integrar os espaços comerciais à expografia.

Partimos dessa premissa, com o café-bar-restaurante do primeiro andar tratado como um espaço representativo da convivialidade brasileira, levando em consideração as tradições locais no que diz respeito ao consumo de álcool. De um lado, temos, no café, uma disposição em pequenas mesas que permite configuração despojada de cadeiras; do outro,mesas circulares em um ambiente de maior sofisticação. No meio, um bar em forma livre, feito de inox, é cercado de banquetas e une ambos os espaços. Ícones do design estarão presentes em todo o mobiliário, e uma grande estante nos fundos do restaurante exporá alimentos, bebidas, artesanato e obras de arte nacionais de forma explicativa, para que façam parte da experiência do visitante,veiculando a imagem do país. O piso retoma a configuração de pedras portuguesas presente em calçadões de praias em todo o Brasil, porém é retrabalhado no quartzito Azul Macaúbas, encontrado apenas na Bahia e extremamente valorizado nos Emirados Árabes Unidos, trazendo uma atmosfera tropical ao restaurante-bar-café.

A loja, no térreo, é a última etapa do percurso da expografia, organizada em torno de estantes que retomam as formas orgânicas de Burle Marx, com grandes expositores em pedras raras de jazidas brasileiras, como o Barricato e a Azul Boquira . O intuito é que a loja seja uma síntese das premissas de Juntos pela Natureza, pelas Pessoas, pelo Futuro, pela Diversidade, com artigos que resultem de um processo produtivo sustentável, feitos com insumos caracteristicamente brasileiros. A modularidade da estante permite grande flexibilidade expositiva, com uma proposta de exibir itens nos seguintes setores: Alimentação e Bebidas; Artesanato; Vestuário;Pedras Orna – mentais e Joias; Livros, Fotografias e Arte; Cosméticos e Perfumaria; Design Brasileiro.

 Mais do que vender produtos, acreditamos que aloja deva contar histórias ligadas aos sete biomas e à sociedade apresentados na expografia, compondo um panorama amplo do país, traduzido em objetos e experiências que os visitantes levam consigo.

EXPOGRAFIA PERMANENTE 1: JUNTOS PELA NATUREZA

A expografia tem início após a subida de dois pavimentos pela rampa, chegando-se ao « penetrável » feito de cordas com os sete biomas representados nas distintas clareiras, com experiência olfativa-sonora-térmica. As pessoas com mobilidade reduzida podem aceder por meio do elevador anexo à loja no térreo, conectado por uma passarela ao início da expografia, enquanto os VIPs e VVIPS dispõem de elevador próprio na parte dos fundos do volume em cobogó.

ESPAÇO MULTIUSO

O espaço multiuso pode ser integrado ao fluxo geral da expografia no dia-a-dia, mas, no caso de uso para eventos, pode ser separado pelo fechamento das portas nas laterais do bloco de sanitários. Foi previsto um lounge de descanso diante dos elevadores e entre a expografia permanente e o espaço multiuso. Para aceder ao restaurante e ao restante da expografia, os visitantes descem pela escadaria ao nu dos cobogós.

ADMINISTRAÇÃO

A área administrativa, por sua vez, tira proveito da trama no quarto pavimento para criar espaços hierarquizados, com generosa recepção com lavabo diante do elevador e do monta-cargas, sala privativa da diretoria com banheiro e lounge próprios. Salas de reunião, copa e sanitários encontram-se facilmente acessíveis a partir da recepção, enquanto um bloco central contém vestiários com lockers, depósitos com chave, áreas técnicas, refeitório e sala de reunião. Um open space junto à fachada é subdividido em duas zonas de trabalho que permanecem integradas visualmente.

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01. EQUIPAMENTOS PARA ILUMINAÇÃO. SISTEMA DE PROJEÇÃO AUDIO VISUAL E DIFUSOR DE AROMAS

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02. CORDAS DE FIBRAS NATURAIS SUSPENSAS POR UMA ESTRUTURA RETICULAR METÁLICA A QUAL SERÁ FIXADA NAS VIGAS DA ESTRUTURA  DE MADEIRA

03. VIDROS LAMINADOS COM PROTEÇÃO SOLAR PARA DIMINUIÇÃO DO CALOR NO AMBIENTE, COM CONTROLE DE ENTRADA DE LUMINOSIDADE E BLOQUEIAM ATÉ 99,6% DOS RAIOS UV

04. PAINÉIS SOLARES GARANTEM AUTONOMIA ENERGÉTICA DA CONSTRUÇÃO

05. LUMINÁRIA LINEAR (LED)

06. MANTA IMPERMEABILIZANTE SINTÉTICA (COM DECLARAÇÃO AMBIENTAL EPD) SOBRE PLACA COMPOSTA DE OSB COM ISOLANTE TERMO ACÚSTICO NO INTERIOR DAS DUAS PLACAS

07. PAREDES INTERNAS DE PLACAS GESSO COM ISOLAMENTO ACÚSTICO ENTRE AS DUAS FACES

08. EQUIPAMENTOS FLEXÍVEIS DE ILUMINAÇÃO E AUDIOVISUAL

09. LUMINÁRIA SUSPENSA (LED)

10. BALCÃO REVESTIDO COM PLACAS DE ALUMÍNIO ESCOVADO

11. PISO DE PEDRA BRASILEIRA – MACACAÚBAS BLUE

12. PELE DE COBOGÓ PERMITE A VENTILAÇÃO NATURAL PERMANENTE EM ALGUNS AMBIENTES AO MESMO TEMPO QUE CONTROLA A INCIDÊNCIA DE ILUMINAÇÃO NATURAL.

13. MÓVEL EXPOSITOR DA LOJA FABRICADO EM MADEIRA BRASILEIRA DE ORIGEM CERTIFICADA

14. PISO CONTÍNUO DE GRANILITE COMPOSTO DE AGREGADOS PROVENIENTES DE MATERIAL RECICLADO

15. PLATAFORMAS COM 85cm DE ALTURA REVESTIDAS DE GRANILITE PARA COLOCAÇÃO DE CONTEÚDOS EXPOGRÁFICOS ACESSÍVEIS AOS VISTANTES

16. TECIDO NATURAL PARA RECEBER PROJEÇÃO DE CONTEÚDO EM GRANDE ESCALA

17. ESPELHO D’ÁGUA CONTRIBUI PARA O ARREFECIMENTO DOS ESPAÇOS ABERTOS

18. SAPATA DE CONCRETO ARMADO A SER EXECUTADA NO LOCAL

19. RAMPA DO ACESSO PRINCIPAL (INCLINAÇÃO DE 8,5%) – INÍCIO DO PERCURSO EXPOGRÁFICO

20. ESTRUTURA DE MADEIRA TODA USINADA NO BRASIL PARA DEPOIS SER TRANSPORTADA E MONTADA NO LOCAL COM ECONOMIA DE TEMPO: PILAR DE LAMINADO COLADO DE MADEIRA DE EUCALIPTO PROVENIENTE DE ORIGEM CERTIFICADA – SEÇÕES VARIÁVEIS

21. CORTINA QUE AJUDA A RETER A EVAPORAÇÃO DA ÁGUA

22. BANCO CONTÍNUO DE MADEIRA CERTIFICADA

ESTRUTURA, MATERIAIS E SUSTENTABILIDADE

O pavilhão brasileiro constitui oportunidade ímpar para demonstrar a capacidade da indústria de construção nacional. Se as exposições universais anteriores foram ocasiões para impressionar o mundo com estruturas em concreto, como no caso da Expo Osaka de 1970, de Paulo Mendes da Rocha, ou em metal, como no pavilhão de Bruxelas,feito por Sérgio Bernardes, ou no pavilhão de 2015 em Milão, acreditamos que amadeira seja o material mais indicado para apresentar as inovadoras tecnologias brasileiras. Cabe, ainda, salientar que há forte demanda, nos Emirados Árabes Unidos, por construções modulares, secas e rápidas, abrindo mercados para o setor brasileiro especializado em estruturas em madeira.

Dessa forma, propomos uma estrutura modular que obedece à simples regra de diminuir pilares e vigas à metade de seu tamanho original a partir de 7.250mm. Isto permitirá tanto uma grande economicidade quanto agilidade na construção. Pretendemos que a estrutura seja inteiramente fabricada no Brasil e montada em Dubai, aproveitando as facilidades aduaneiras da Expo. Uma vez desmontada, poderá ser revendida ou trazida de volta ao nosso país, onde poderia ser convertida em centro de estudos sobre sustentabilidade. Os pilares podem ser tanto de madeira laminada colada quanto de diversas espécies locais em toras maciças advindas do manejo florestal, permitindo promover, em diferentes espaços, as madeiras tropicais –hoje, majoritariamente adquiridas no continente africano para compradores do Oriente Médio e Ásia – as vigas serão em madeira laminada colada. Esse processo, surgido na Alemanha, foi aperfeiçoado por engenheiros brasileiros,que hoje conseguem produzir estruturas com resistência maior, preços menores e processos mais sustentáveis do que os europeus. Isso se deve ao fato que o eucalipto possui maior densidade e cresce mais rápido no Brasil do que as espécies de coníferas empregadas no laminado colado europeu. Ademais, no caso do pavilhão brasileiro, nossa meta é utilizar exclusivamente eucalipto advindo de plantações que utilizam o método de agricultura sintrópica desenvolvido por Ernst Götsch, que terá grande destaque na sessão « Juntos pelo Futuro » da expografia.

Além da madeira, almejamos utilizar o cobogó, tradicional elemento da arquitetura modernista brasileira,inventado no Recife, e que ecoa os muxarabis do Oriente Médio, além de assegurar conforto ambiental. A sustentabilidade está presente em todo o desenho do edifício, que tira partido de um clima similar ao do Cerrado Brasileiro para estimular a circulação dos ventos, advindos, sobretudo, do nordeste,carregados da brisa do mar, com proteção feita pelo volume em cobogó em relação ao sudoeste. O grande espelho d’água, como no palácio do Itamaraty, em Brasília, ajuda na criação de microclima, umidificando o ar que se aquece e ascende, estimulando a ventilação cruzada por entre a estrutura. Delicados tecidos marcarão o movimento da brisa por dentro do pavilhão, evocando uma tenda árabe ou as velas de um navio. Conforme as grandes variações de temperatura ao longo do dia no clima desértico, será possível abrir ou fecharas cortinas, de modo a proteger o interior nos horários de maior penetração do sol e abri-lo no crepúsculo e na alvorada, para refrescá-lo.

Coberturas em vidro ultra-reflexivo delimitam os espaços de percurso dos visitantes, evitando a penetração de raios UV e infravermelho, sem impedir a ventilação. Pisos em granilite com vidro reciclado garantem alta resistência e estética que remete ao modernismo brasileiro, enquanto a aplicação de pedras ornamentais de jazidas exclusivamente presentes no Brasil, como no restaurante, na loja e nos sanitários, permitirá a promoção desse setor exportador. Finalmente, painéis fotovoltaicos instalados na cobertura do volume em cobogó assegurarão ao menos 25% de produção própria de eletricidade, e sistemas inteligentes de regulação das instalações sanitárias e de temperatura completarão a lista de elementos com o intuito de alcançar o certificado LEED Gold de sustentabilidade.

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1. JUNTOS PELA NATUREZA

Preservação, Sustentabilidade,Compreensão. O percurso do visitante começa com a experiência lúdica de descobrir um Brasil em sete capítulos, conforme seus biomas: Amazônia Azul ,Mata Atlântica, Caatinga, Cerrado, Pampas, Pantanal e Amazônia. Um movimento que acompanha a própria formação territorial do país. « Juntos pela natureza »significa compreender a responsabilidade de o Brasil abrigar a maior quantidade de biomas e a maior diversidade de fauna e flora do planeta. Entendemos que a experiência deve ser compartilhada por grande quantidade de pessoas, desse modo, optamos por criar um grande penetrável, como os de Oiticica e de Soto, no qual uma miríade de cordas formam imagens em transição que reproduzem paisagens e cores da multiplicidade dos biomas brasileiros.

Por entre as cordas, clareiras,uma para cada bioma, nas quais é possível utilizar todos os sentidos para melhor compreender as particularidades de cada uma dessas regiões, mesmo de olhos fechados. Cada clareira terá seu próprio sistema climático-olfativo-sonoro, mesclando temperaturas e umidade, com aromas exalados a partir de difusores de óleos essenciais de espécies locais, além de sons da natureza, particularmente, da fauna. Projetores inserem informações pontuais sobre as cordas acerca de iniciativas em curso de preservação-sustentabilidade-compreensão dos biomas, permitindo que o visitante depare, desde o início da visita, com a ideia de estarmos « juntos pela natureza, juntos pela diversidade ».

1.1 – AMAZÔNIA AZUL Poucos brasileiros sabem que o maior bioma do país é o Oceano Atlântico, nossa « Amazônia Azul ». O visitante encontrará informações sobre sua importância estratégica, desde o SisGAAz da Marinha até o Santuário de Baleias do Atlântico Sul, passando pelas riquezas do Pré-Sal e a proposta de expansão da ZEE brasileira junto à ONU.Particularmente, mostrar- -se-ão as maiores reservas marinhas do país, além do potencial turístico sustentável das praias e ilhas brasileiras, como Fernando de Noronha, Abrolhos e o atol das Rocas.

1.2 – MATA ATLÂNTICA Se a Mata Atlântica foi o bioma mais afetado pela ocupação do território, hoje é possível encontrar iniciativas pioneiras que valorizam a maior biodiversidade do planeta. A Fundação SOS Mata Atlântica e a Conservação Internacional apresentarão projetos de restauração florestal de repercussão mundial, com viveiros que buscam recuperar uma biodiversidade de mais de 500 espécies de árvore por hectare. A Floresta da Tijuca, do Rio de Janeiro, terá capítulo especial para demonstrar como antigos cafezais foram convertidos na maior floresta urbana do mundo

1.3 – CAATINGA A Caatinga constitui um bioma de particular interesse para o diálogo com o Mundo Árabe, já que muitas de suas características assemelham-se às de regiões como o vale do Rio Nilo, em eco ao Rio São Francisco. A baixa pluviosidade e o risco de desertificação por contado uso intensivo do solo têm sido combatidos pela criação de unidades de conservação federais e parques estaduais que serão mostrados em modelos de convívio entre alta densidade populacional e biodiversidade em regiões semiáridas

1.4 – CERRADO A savana mais rica do mundo é o segundo maior bioma terrestre brasileiro. O visitante poderá conhecer a grande variedade de espécies nessa região que também é a frente pioneira da agroindústria, por meio de exemplos que mostram ser possível estabelecer relações sustentáveis entre esta e o bioma. Nesse sentido, o PP Cerrado tem sido inovador tanto no monitoramento contra o desmatamento como na criação de novas unidades de conservação. O ecoturismo de trilhas e cachoeiras terá destaque na apresentação.

1.5 – PAMPA Ainda que aparentemente menos complexo que outros biomas brasileiros, o Pampa abriga grande diversidade, particularmente de espécies de gramíneas e aves. O visitante conhecerá as iniciativas ligadas à observação ornitológica, a inclusão do bioma no SNUC, além dos programas de combate à arenização e manejo de campos nativos. A criação de cavalos, muito apreciada no mundo árabe, será destacada

1.6 – PANTANAL A maior planície inundável do mundo é também um dos grandes patrimônios naturais brasileiros. O trabalho do ICMBio tem sido de grande relevância para preservar a biodiversidade em convívio harmônico com as populações tradicionais da região. O visitante poderá se informar sobre as espetaculares variações da paisagem ao ritmo do regime pluvial, além de inteirar-se das atividades de pesca sustentável e de ecoturismo na região pantaneira.

1.7 – AMAZÔNIA A Amazônia é indissociável do Brasil e a Expo 2020 é oportunidade única para apresentar os grandes avanços na redução do desmatamento e na preservação alcançada por meio de legislações e de iniciativas tanto do governo quanto da sociedade civil. O visitante descobrirá o papel do bioma no equilíbrio dos chamados « rio voadores », além de sua função essencial no combate às mudanças do clima. Os compromissos do Brasil nos Acordos de Paris no que tange à manutenção e criação das maiores reservas naturais do planeta serão ressaltados.

2. JUNTOS PELAS PESSOAS

Inclusão, Mobilidade,Oportunidade. Na segunda etapa do percurso, após ter descido dois pavimentos, o visitante chega ao térreo, à seção dedicada a abordar os brasileiros e sua relação com a natureza. Cada bioma será mostrado de forma indissociável das culturas e práticas de seus habitantes, baseada na dupla relação entre sociedade e natureza. O percurso é fluído, porém claramente indicado pelas formas livres das mesas interativas, de modo que não se criam pontos de estrangulamento para os visitantes. Cada etapa é marcada por uma mesa interativa que surge da topografia, assim como pela projeção de imagens de brasileiros para cada bioma,que contam sua relação com o espaço onde vivem. A água e os reflexos da luz tornarão a experiência particularmente lúdica e emocionante . A topografia sensorial também estará presente, com transições sonoras e olfativas por meio de difusores de perfumes mais elaborados do que os óleos essenciais da primeira etapa do percurso. Aqui, a natureza também inclui as cidades brasileiras,elencando projetos de sucesso que vão de iniciativas de saneamento básico às inovações da economia criativa baseadas na reciclagem e no uso dos recursos naturais brasileiros de forma sustentável.

2.1 AMAZÔNIA AZUL O Brasil forma uma sociedade cujos membros, em grande parte, vieram ao país pelos mares. Mais de 90% da população concentra-se a menos de 100 quilômetros da costa, sendo intrinsecamente atlântica. Assim, o visitante desvendará a diversidade de litorais brasileiros e projetos vincula – dos à coexistência entre o homem e o mar, da regeneração da Baía de Guanabara aos projetos de pesca sustentável com monitoramento de espécies ameaçadas

2.2 MATA ATLÂNTICA As maiores metrópoles brasileiras inserem-se no bioma Mata Atlântica. O percurso mostrará como a fauna e a flora se têm adaptado à forte presença humana, com iniciativas que vão da preservação do mico-leão – -dourado aos parques naturais em áreas metropolitanas, que têm se tornado excelentes vetores de educação ambiental. A Rede de ONGs da Mata Atlântica (RMA) terá destaque pela pluralidade de suas iniciativas

2.3 CAATINGA A região semiárida da Caatinga tem conhecido uma das maiores transformações do país por conta da Transposição do Rio São Francisco. O projeto e seus impactos serão descritos com foco na redução da vulnerabilidade hídrica da população da região, além da criação de novas oportunidades, a exemplo da fruticultura voltada à exportação.Paralelamente, a grande densidade populacional implica relevante ameaça à biodiversidade da caatinga, que será abordada em projetos conduzi – dos pelo ICMBio para conscientizar a população local acerca da importância da reintrodução de espécies como a ararinha azul.

2.4 CERRADO O Cerrado mudou radicalmente desde a construção de Brasília e dos impactos do PRODECER. Suas vantagens naturais para expansão do agronegócio, como terras planas e disponibilidade hídrica, também levanta importantes questionamentos acerca de um modelo agroexportador cuja produção não considere a sustentabilidade a longo prazo. Iniciativas de sistemas agropastoris e de logística de escoamento que levam os custos ambientais em seu cálculo de geração de valor terão destaque,como o Programa Cerrado Sustentável, do MMA

2.5 PAMPA O gaúcho construiu uma sociedade que é parte da brasilidade e, na exposição, sua relação secular com os prados e as colinas dos pampas será mostrada por meio de programas de pecuária sustentável e manejo de gramíneas. O mundo árabe, grande importador de carne brasileira, terá a oportunidade de conhecer tanto a qualidade da elevagem de bovinos, caprinos, galináceos e equinos, como de entrar em contato com as práticas dos pampas, da história do churrasco ao pioneirismo da agricultura familiar orgânica praticada por movimentos sociais na região.

2.6 PANTANAL O Pantanal é um dos biomas mais fascinantes para os brasileiros, apesar de relativamente pouco conhecido no exterior, em especial, na Ásia e no Oriente Médio. A população pantaneira, com grande diversidade de comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas, será vetor para explicar a relação sustentável entre homem e natureza que obedece ao ritmo das inundações e secas. A influência dos biomas à montante também terá destaque na apresentação.

2.7 AMAZÔNIA Muito se escreve sobre a natureza amazônica, mas sua relação com o homem precisa ganhar maior ênfase para alcançar uma abordagem holística em direção aos ODS. Assim,conforme declarou Bertha Becker, a população amazônica é o principal instrumento para preservação e desenvolvimento humano na floresta. Portanto, iniciativas que capacitam populações ribeirinhas e projetos de pesquisa que envolvam comunidades locais terão destaque, como o Projeto Resex de geração de energia limpa em áreas isoladas

3. JUNTOS PELO FUTURO

Eco-agricultura, Tecnologia,Inovação. Na terceira e última etapa da expografia, o visitante, após ter entrado em contato com a natureza e a sociedade do Brasil, poderá conhecer as mais inovadoras iniciativas para alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável em curso no país. Aqui, o conceito de « edutainment » – a união entre educação e entretenimento – ganha toda a sua dimensão. Em sete salas dedicadas a cada um dos biomas, o visitante encontrará atmosferas distintas,perdendo-se por entre painéis suspensos que remetem aos « Penetráveis » de Hélio Oiticica. Mesas e objetos interativos, além de situações de imersão digital-telemática, permitirão que pessoas de todo o planeta interajam com brasileiros dos mais diversos biomas, apresentando desafios e soluções que deixam de ser nacionais e ganham escala global.

Dados estatísticos e avanços tecnológicos são mostrados de forma lúdica, da premiada agricultura sintrópica de Ernst Götsch ao artesanato feito por comunidades ribeirinhas na Amazônia. A diversidade produtiva do agronegócio brasileiro é associada aos projetos que respeitam as comunidades locais e permitem a coexistência entre soberania alimentar, agricultura familiar e produção sustentável voltada à exportação. O futuro, em suma, apresenta-se como experiências que já ocorrem no presente, que devem ser promovidas e generalizadas para que se tornem, efetivamente, « o futuro que queremos ».

Finalmente, a última etapa do percurso no pavilhão inclui a passagem pelo espaço comercial e a possibilidade de aceder à Praça Brasil, um lounge com redário, pufes e bancos de design brasileiro que remete ao mapa do país, sob grande obra de arte que ocupa o pé-direito livre, de forma que todos os outros espaços por onde passou o visitante possam ser contemplados como uma síntese do pavilhão, levando consigo a experiência de que estamos todos « Juntos pela Natureza, pelas Pessoas, pelo Futuro: Juntos pela Diversidade. »

3.1 AMAZÔNIA AZUL O ODS 14 almeja preservar a vida sob a água e o Brasil tem iniciativas pioneiras como o Projeto Baleia Jubarte, criado em 1988 para proteger as baleias jubarte na região do Banco dos Abrolhos, principal berçário da espécie em todo o Atlântico Sul Ocidental, desenvolvendo atividades socioeducativas com comunidades litorâneas,com atuação sistemática na Bahia e no Espírito Santo. Também será apresentada a pesquisa oceanográfica nipo-brasileira de mapeamento dos fundos marinhos, assim como as atividades de ecoturismo oceânico presentes em todo o litoral brasileiro.

3.2 MATA ATLÂNTICA A «agricultura sintrópica » desenvolvida por Ernst Götsch foi apresentada pelo Brasil durante a COP 21 em Paris. Trata-se de um dos mais interessantes projetos de simbiose entre agricultura e meio natural, com enorme possibilidade de sequestrar carbono, contribuir com o combate às mudanças climáticas e restaurar áreas previamente degradadas, como em sua Fazenda Olhos d’Água, na Bahia, ou no projeto da Fazenda da Toca, em São Paulo. As « Agroflorestas » da Mata Atlântica serão um dos principais pontos da expografia, com dispositivos de imersão e interatividade para que os visitantes conheçam os métodos que serão essenciais para que o Brasil cumpra sua proposta para o Acordo de Paris

3.3 CAATINGA A ONG CAATINGA terá seu trabalho promovido, demonstrando que é possível fortalecer a agricultura familiar, garantir os direitos da população local e combater os riscos da desertificação do semiárido brasileiro. A agroecologia na Caatinga será apresentada junto a programas de capacitação calcados em políticas públicas que estimulam a produção orgânica e o papel das mulheres agricultoras. A economia hídrica terá destaque na criação de caprinos e nos trabalhos artesanais ligado ao couro e ao ceramismo. O projeto da ONG Diaconia de biodigestores que gera gás natural para as comunidades locais, premiado pelo PNUD, também será abordado.

3.4 CERRADO As comunidades do Cerrado têm sido afetadas sobre – maneira pela expansão do agronegócio.Iniciativas como as de exportadores de soja em parceria com tribos indígenas na região do MaToPiBa mostram que é possível a coexistência entre a produção de larga escala e a preservação tanto do meio ambiente quanto das culturas locais. A Rede Cerrado, em especial, é composta por mais de 50 entidades da sociedade civil e mais de 300 organizações que advogam em prol da causa socioambiental do bioma. O projeto de apanha – dores de flores Sempre Viva é um dos exemplos mais interessantes, que transformam cidadãos em verdadeiros guardiões da biodiversidade do Cerrado. O Plano ABC – Agricultura de Baixa Emissão de Carbono – focado na redução dos GEE será o ponto central deste setor, calcado na produção de biocombustíveis por meio da Plataforma para o Biofuturo .

3.5 PAMPA O Projeto Pampa tem por objetivo identificar, valorizar e potencializar saberes locais e boas práticas protagonizadas por diferentes populações que vivem na região do bioma. Pretende contribuir com processos de desenvolvimento local de base comunitária, que valorizam e utilizam de forma responsável conhecimentos e recursos próprios do local ou da região, realiza – dos de maneira integrada e articulando diferentes pessoas, organizações e iniciativas. O visitante encontrará atividades de restauração de espaços degradados pela arenização, assim como programas de manejo sustentável da criação extensiva de gado .

3.6 PANTANAL O Pantanal tem grande potencial para o ecoturismo, como as viagens de pesca que hoje atraem nichos que podem ser expandidos para outros mercados, sobretudo conforme a sustentabilidade de suas práticas. Adicionalmente, o mergulho na região de Bonito e as expedições pantaneiras para observação de aves e da fauna local serão um meio para promover a região aos olhos de milhões de visitantes.

3.7 AMAZÔNIA O PPCdAm e o Plano Amazônia Sustentável, pautado pelas ideias de Bertha Becker, serão os vetores da apresentação, incluindo numerosas iniciativas que permitiram ao Brasil reduzir o ritmo de desmatamento de maneira drástica, além de integrar o Fundo Verde e os programas de REDD+. As atividades produtivas sustentáveis serão concentradas em programas de corredores florestais capazes de conter o desmatamento, como o projeto Munduruku – Sentinelas da Floresta ou a Rede de Sementes do Xingu, em busca de valorizar os conhecimentos locais, conforme o Protocolo de Nagoya. Os projetos de extrativismo para a indústria farmacêutica e de cosméticos apresentarão uma Amazônia voltada para o futuro da biotecnologia.

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